Fruto de uma franquia construída com diferentes estúdios, equipes e mentes, Call of Duty: Black Ops 6 busca entregar uma resposta para a pergunta: qual é a peça central de um jogo da série Black Ops?
Apostando em variedade, movimentação (praticamente) irrestrita e fluida, e na nostalgia dos anos 1990, Treyarch e Raven Software se reúnem mais uma vez após Call of Duty: Black Ops Cold War (2020) com a promessa de um game que corresponda às expectativas dos fãs deste braço da franquia.
Visitamos a Treyarch, em Los Angeles, EUA, logo antes da revelação oficial do jogo, que aconteceu na Summer Game Fest 2024. Assistimos a uma extensa apresentação dos principais pontos de Black Ops 6, e também conversamos brevemente com representantes tanto da Treyarch quanto da Raven Software. Abaixo, reunimos algumas das principais informações do jogo para você se preparar para o lançamento.
<h2>História e nostalgia televisiva</h2>
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O novo Black Ops se passa em 1991, após os eventos de Cold War e dos vários flashbacks de Black Ops II, que acontecem entre 1986 e 1989. Olhando para uma década movimentada, o game usa eventos históricos da época como pano de fundo para tecer a trama de sua campanha.
Na apresentação, tivemos um pequeno vislumbre do que vem por aí, vendo um mapa no Capitólio dos EUA, todo decorado para um possível baile pró-Bill Clinton, além de uma missão no Iraque.
Jon Zuk, diretor criativo da Raven Software, afirmou que usar fatos da história real do mundo ajuda na imersão dos jogadores: “[Eles] vão pensar que isto é algo que poderia ser real, algo que poderia ter acontecido.”
“É algo que ancora os jogadores à realidade”, disse Miles Leslie, diretor criativo do lado da Treyarch.
Como um alicerce, a narrativa gira em torno de um grupo de personagens que sempre teve o apoio da CIA, o serviço de inteligência dos EUA, e que acabou de ser abandonado por ele. Sem terem a quem pedir ajuda, os agentes resolvem agir por conta própria para desvendar os mistérios e descobrir o que está acontecendo de verdade nos bastidores da nação.
Segundo os desenvolvedores, esta é a primeira vez que vemos um grupo de agentes da Black Ops agindo de forma independente, e também é a primeira vez que um jogo da franquia Call of Duty resolve ir para um lado mais de “espionagem”.
Missão: Impossível, Identidade Bourne e muitos outros foram citados como inspirações para a campanha do novo título, mas uma outra série citada realmente chamou a atenção.
“Qual era uma das séries mais populares dos anos 1990? Arquivo X, não é? Não podíamos deixá-la de fora”, brincou Zuk, deixando no ar o quanto a trama foi inspirada na obra. O clima conspiratório enfrentado por Scully e Mulder certamente é um dos pontos centrais do título, que usa a frase “the truth lies” (&quot;a verdade mente&quot;, em tradução livre) em seus materiais de divulgação.
Há também a promessa de explorar sentimentos como desconfiança e paranoia durante toda a campanha, refletidos no gameplay em algumas fases. Mas, como isso será representado, só esperando o lançamento para saber.

Fruto de uma franquia construída com diferentes estúdios, equipes e mentes, Call of Duty: Black Ops 6 busca entregar uma resposta para a pergunta: qual é a peça central de um jogo da série Black Ops?

Call of Duty Black Ops 6 vai apostar em tom de conspiração à la Arquivo X

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